Main Article Content

Resumo

É indispensável o conhecimento das vulnerabilidades às quais uma população está exposta, para intervir adequadamente sobre elas. Tratando-se de vulnerabilidades da população infantil, existe o desafio de intervir de modo compatível com a capacidade de entendimento e aprendizagem desse grupo, onde o uso de estratégias lúdicas surge como possível ferramenta. Este estudo objetivou avaliar o uso de estratégias lúdicas como ferramenta de intervenção do enfermeiro frente às vulnerabilidades infância. Classifica-se como exploratório, de campo, de abordagem quantitativa, do tipo pesquisa-ação. Participaram 27 crianças e seus responsáveis 15, usuários de uma Estratégia Saúde da Família em Campos dos Goytacazes – RJ. Os participantes responderam a um formulário pré-teste e traçou-se o perfil da amostra, identificando as vulnerabilidades da infância. Seguidamente, explorou-se o uso de estratégias lúdicas frente às vulnerabilidades identificadas. Depois, aplicou-se um formulário pós-teste para avaliar o uso das estratégias lúdicas como ferramenta de intervenção do enfermeiro. Comparando-se os resultados pré e pós-teste, houve mudanças positivas nas respostas das crianças. Destacaram-se: Consumo de água filtrada com aumento de (22,22%) para (88,88%); Escovação dos dentes após todas as refeições com aumento de (37,03%) para (66,66%); Lavagem das mãos antes de se alimentar e após ir ao banheiro com aumento de (33,33%) para (92,59%). (86,66%) dos responsáveis afirmaram ter notado alguma evolução e/ou melhora no comportamento das crianças, após as atividades. O uso de estratégias lúdicas como ferramenta de intervenção do enfermeiro frente às vulnerabilidades da infância se mostrou relevante e eficaz.

Palavras-chave

Educação em Saúde Vulnerabilidade em Saúde Estratégia Saúde da Família.

Article Details

Como Citar
Silva, D. de M., Cardoso, M. M., Bertoza, V. P. S. T., & Santos, C. M. (2018). ESTRATÉGIAS LÚDICAS COMO FERRAMENTA DE INTERVENÇÃO DO ENFERMEIRO FRENTE ÀS VULNERABILIDADES DA INFÂNCIA. Biológicas & Saúde, 8(27). https://doi.org/10.25242/886882720181461
Share |