O VAGINISMO NA ÓTICA FISIOTERAPÊUTICA: REVISÃO DA LITERATURA

Resumo

O vaginismo é uma das mais comuns desordens da dor, sendo caracterizado por espasmos persistentes e involuntários da musculatura do assoalho pélvico (MAP). Essa condição inviabiliza qualquer forma de penetração vaginal, como o uso de absorvente interno, exame ginecológico ou o ato sexual. Possui várias etiologias, podendo ser físicas ou emocionais, como infecções urinárias, parto, anormalidade do hímen, cirurgia pélvica, lubrificação insuficiente e efeitos colaterais de medicamento. Por outro lado, causas emocionais incluem medo, ansiedade, abuso sexual e problemas no relacionamento. O diagnóstico é feito através da coleta de dados médicos e do exame pélvico. Dependendo da causa, o tratamento pode envolver diferentes especialistas que irão focar na redução do tensionamento muscular e do medo da dor. Descrever os efeitos de diferentes formas de intervenção fisioterapêutica no vaginismo. Foi realizada revisão não sistemática da literatura nas bases de dados Scielo e Pubmed, através de ensaios clínicos e revisões de literatura. Foram pesquisadas as palavras chaves vaginismus, female sexual dysfunction. Dos estudos realizados foram avaliados os efeitos da cinesioterapia, dilatadores vaginais, eletroestimulação e terapia manual em mulheres portadoras do vaginismo. Foram obtidos resultados satisfatórios promovendo o relaxamento da MAP, aliviando as tensões, analgesia, em seguida o fortalecimento da MAP. Os resultados demonstraram que a fisioterapia apresenta efeitos satisfatórios sobre a qualidade de vida e realização sexual de mulheres com vaginismo. Também observou-se a necessidade de mais estudos sobre o tema abordado que comprovem esse diagnóstico e ensaios clínicos de qualidade para a comprovação das técnicas.